Casa Branca lança primeira iniciativa de pesquisa em saúde da mulher

A Casa Branca lançou na segunda-feira a sua primeira iniciativa para a investigação sobre a saúde da mulher com o objetivo de mudar “radicalmente” a forma como esta área é abordada e financiada e, assim, identificar “as soluções ousadas que cada mulher e a sua família merecem”.

O anúncio foi feito em conferência de imprensa telemática pela primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, que liderará o projeto juntamente com a Dra. Carolyn Mazure, investigadora responsável pela coordenação do projeto em nome do Gabinete da Primeira Dama e da Política Conselho.Gênero na Casa Branca.

“Ainda não houve investigação suficiente sobre a melhor forma de tratar até mesmo os problemas de saúde mais comuns das mulheres, como a menopausa ou a endometriose”, lamentou Jill Biden, ao mesmo tempo que classificou como “inaceitável” que isso aconteça no ano de 2023.

Por esta razão, a Administração do atual presidente dos EUA, Joe Biden, optou por incluir “uma vasta gama de agências federais para promover o progresso e catalisar a mudança tanto dentro como fora do governo federal”, segundo a diretora do Conselho de Política de Género. da Casa Branca, Jennifer Klein.

Os membros da iniciativa incluirão os diretores de agências federais de pesquisa sobre a saúde da mulher, como o Departamento de Saúde, os Institutos Nacionais de Saúde ou o Departamento de Assuntos de Veteranos.

Além disso, a primeira-dama apelou aos líderes do Congresso, ao sector privado, às instituições de investigação e à filantropia para se unirem “na tomada de medidas urgentes para a saúde e a vida das mulheres em todo o país”.

Mazure garantiu que “os dados são claros quanto à dramática necessidade de aprender mais sobre a saúde da mulher”, razão pela qual comemorou a criação de um projecto que, na sua opinião, pode marcar uma mudança significativa neste campo.

Os integrantes da iniciativa deverão apresentar ao governo federal no prazo de 45 dias recomendações concretas sobre as medidas que podem ser adotadas para o avanço da investigação.

Estabelecerão também áreas prioritárias de atenção e envolverão o sector científico privado e as comunidades filantrópicas para explorar novas parcerias público-privadas e maximizar os investimentos na investigação sobre a saúde da mulher.